sábado, 17 de outubro de 2015

“NÃO JULGUE OS OUTROS: O PECADO DELES É DIFERENTE DO SEU!”



“Não julgueis e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes  medido,     também vós
Sereis  medidos. Por que olhas a palha que está no olho de teu  irmão e não vês a trave que está no teu? Hipócrita! Tira primeiro  a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão”. Estas são palavras de Jesus Cristo e é com e sobre elas  que quero falar.  
É incrível a facilidade com que julgamos os outros e com que os outros nos julgam. Como disse Jesus, vemos a falha no outro - que nós consideramos falha – e partimos para o julgamento. “Não julgueis para não serdes julgados”: já ouvimos  isso várias vezes. É uma advertência clara de que toda má ação que cometemos gera prejuízo para nós mesmos, porque quando julgamos o outro, estamos medindo a  nós  mesmos.
Quem sou eu para dizer à outra pessoa o que é certo ou errado... Eu não vivo a vida dela, eu não sinto o que ela sente, eu não experencio as mesmas coisas que ela, muito menos sei o que se passa no íntimo dela. Eu dificilmente – ou quase nunca – julgo as escolhas de alguém. Pelo contrário: lá estou eu, falando, conversando, levando uma palavra de amor e carinho para que tal pessoa possa encontrar e escolher o melhor caminho, mas SEM JULGAMENTO. E estarei ao lado dela independentemente da escolha que fizer. Não vou gostar menos dela por isso, porque a experiência e a necessidade de viver aquilo não é minha, mas dela.  Cheguei  à conclusão de que os defeitos, os erros, as falhas que vemos nos outros são falhas que temos em nós, em maior ou menor grau. Como é que notamos quando alguém está sendo malicioso? Porque conhecemos a malícia. Se não conhecêssemos, não perceberíamos. E assim é com a bondade, com o amor...
Como podemos cuidar dos erros alheios se não cuidamos dos próprios?  Como é que somos tão severos com as falhas dos outros e sempre arrumamos uma desculpa para as nossas? Dois pesos e duas medidas. Uma pessoa muito próxima minha me disse: “até aceito o julgamento de alguém, mas esse alguém tem que ser muito perfeito e não ter falhas.” Apontamos os defeitos dos outros numa tentativa ridícula de nos destacarmos, pois nos elevamos a nossos próprios olhos e diminuímos o próximo com nossas conclusões tortas e nossos julgamentos fraudulentos.
Quem você acha que nos julga? Deus que não é - e seria o único que poderia nos julgar. Deus nos deu a consciência e é ela que se encarrega de observar, analisar e julgar. Sim, somos nós que nos julgamos. Pecado é aquilo que nos faz deitar no travesseiro à noite e não nos deixa dormir. Quando sentimos remorso por um erro cometido somos nós que estamos nos julgando porque sabemos que erramos: o remorso já é a nossa sentença. “Atire a primeira pedra quem não tiver o telhado de vidro...!” Quem se arrisca a ser o primeiro?
Pois é assim que funciona. Nós somos nossos juízes. E nos julgamos com a medida que usamos para julgar os outros. Devemos lembrar que a aparência que temos faz parte dos nossos desafios. Que a vida que levamos faz parte do nosso aprendizado. Não somos um corpo, estamos temporariamente ligados a um corpo. E no julgamento final serei EU X EU.  “Pelas suas palavras e atitudes serás condenado”, disse o grande mestre Jesus.
O julgamento que você faz dos outros e das suas atitudes é o mesmo julgamento que a vida irá aplicar a você. Para considerar a Lei de causa e efeito é preciso considerar muitas coisas. A existência presente é apenas um pequeno ponto na eternidade. Mas ao final de tudo compete a nós mesmos não nos deixarmos atingir por uma atitude que consideramos equivocada. Afinal, se errarmos  ou acertarmos, se formos condenados ou libertos, o mérito final será de cada um.
Paulo Coelho disse: “Não devemos julgar a vida dos outros, porque cada um  sabe de sua própria dor e renúncia. Uma coisa é ACHARMOS que estamos no caminho certo, outra é ACHARMOS que nosso caminho é o único!
Acho que não seria necessário dizer mais nada, mas vou completar: Toda vez que alguém pensar em julgar o outro que corra se olhar no espelho!!!!

A DICA DA SEMANA É...
JULGAR significa:
# decidir como juiz ou árbitro, sentenciar, entender, avaliar, formar juízo, lavrar ou pronunciar sentenças, apreciar;
# formar opinião, conceito a respeito de pessoa ou coisa, ajuizar.


Diferente de CRITICAR que tem como significado “capaz de julgar”, mas no sentido de avaliar. Daí decorre que geralmente pensamos na palavra “criticar” num sentido negativo - destacar falhas nos outros. Mas a palavra “criticar” significa simplesmente “avaliar”.

SÓ SEI QUE QUEM FUI NÃO SOU MAIS!!!!



 Sempre me interessei em conhecer a cultura, os costumes, a fé, os comportamentos dos vários povos espalhados pelo mundo. Nunca me contentei com o óbvio que se apresentava para mim no dia-a-dia. Sempre acreditei que havia algo mais, e muito mais. Eu pensava: se todos somos seres humanos por que vivemos de formas tão distintas? Hoje, com minhas várias leituras, que não me saciam nunca, obtive  algumas respostas. Mas uma é certeira: podemos viver de formas diferentes, mas temos os mesmos objetivos – nosso aprimoramento como seres individuais, coletivos e espirituais.
Quando preciso aprender algo, Deus usa de suas interfaces de forma poderosa. E sempre consegue me atingir, porque, querendo ou não, mesmo sendo  teimosa e relutante e orgulhosa e imprevisível, estou aberta e buscando a minha evolução. É esta porta aberta que Deus usa pra chegar ao meu coração. Ninguém me conhece como Ele e Ele sabe como e o que fazer pra me tirar da zona de conforto.
Esta semana caiu em minhas mãos um livro chamado “Abraço de Pai João”. Um dia alguém me disse que eu tinha muitas perguntas a fazer, muitas respostas a buscar: acho que começaram a chegar, concomitantemente. “E, caindo em si, disse: quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão e eu aqui pereço de fome!” ( Lc 15:17). Eis a resposta de uma de minhas perguntas: estamos com fome de amor. Sobretudo de sermos amados. No dicionário tradicional é a sensação causada pela necessidade de comer, mas no dicionário emocional, chama-se CARÊNCIA. Uma doença que pode nos levar à perturbação e, possivelmente, até à loucura. Não tenho mais dúvida de que essa necessidade natural de amar e ser amado é um princípio fundamental para a sanidade humana, física e mental. Essa falta, no entanto, gera um vazio no peito, inexplicável, avassalador.
Sabe, é maravilhoso ter alguém para dar atenção e carinho e dele receber todo apoio e incentivo, porém – conclusão minha – carência é não ter a si mesmo. Que tapa na cara sentir que não tenho a mim mesma, que eu não me basto e, por este motivo, me consumo e exijo o amor alheio, em um sinal de profunda imaturidade emocional. ( E quando falta o alimento AUTOAMOR, a alma sofre e a mente adoece).
Sei que nascemos completos. Não precisamos de metades de ninguém para sermos felizes, pois somos inteiros perante a divindade. ( Que os leitores entendam que autoamor não é egocentrismo: são coisas totalmente diferentes). Estou aprendendo que se não tomarmos alguns cuidados fundamentais e básicos em relação a nós mesmos, não saberemos amar ao próximo e o movimento sagrado do amor não passará de um caminho repleto de expectativas mágicas de nossa mente que acobertam necessidades profundas da nossa alma. Confuso, não é? Mas é a pura verdade. “Autoamor funciona e pode libertar e curar”, diz Inácio Ferreira no prefácio do livro citado.
Pois é: uma mudança energética comigo mesma vai determinar alterações benéficas e grandiosas. Ficar de bem com a vida. Bela proposta! De que me adianta, e vejo muitos da mesma forma, ter vários conhecimentos “doutrinários”, cheios de tarefas, mas infelizes e mal resolvidos, numa existência pesada? Quanto mais de bem com a vida estivermos, mais nos tornaremos exemplos vivos de sanidade e úteis a nós mesmos e, consequentemente, contagiaremos a vida ao nosso redor com amor. Com puro amor. E aí, sim, poderemos amar ao próximo de forma inteira e verdadeira!
Boa semana a todos!!!! Namastê!

E A DICA DA SEMANA É...
Esta semana um leitor me questionou sobre a frase “A cerveja que desce redondo”. - Por que não é “desce redonda”? Vou explicar:
Quem criou a frase quis que concordasse com o verbo DESCE, portanto, REDONDO funciona como advérbio. Se o autor da frase quisesse que concordasse com CERVEJA seria um adjetivo e, portanto, deveria ser REDONDA.

Então, as duas formas estariam corretas.

sábado, 3 de outubro de 2015

“ESTAMOS À MARGEM DE NÓS MESMOS!”


                 Na semana passada me peguei pensando no encanto das palavras e escrevi sobre o poder que elas exercem em nossa vida. Hoje vou um pouco além, falando de nossos pensamentos.  Assistindo a um vídeo postado no site Vida sem Barreiras, atentei novamente a esse assunto, pois se tivéssemos – e temos – controle sobre nossos pensamentos e entendêssemos o quanto são perfeitos e perigosos, tentaríamos, de qualquer forma, controlá-los e conduzi-los a partir da nossa vontade.
Você sabia que nossos pensamentos influenciam a vida que queremos ter? Claro que sim. Já cansamos de ouvir isso. O problema é justamente este: cansamos de ouvir, mas não entendemos nada. A cada dia a ciência traz novos conhecimentos sobre este tema. Quando pensamos colocamos nossa atenção em algo e nosso cérebro ativa em forma de cargas elétricas. Estudos de eletrodinâmica nos dizem que quando cargas elétricas se movimentam dão origem a ondas eletromagnéticas que se propagam pelo ar e até pelo meio sólido. Sabemos também que tudo no Universo é composto por átomos que são formados por um núcleo e uma região denominada eletrosfera composta por partículas em movimento, os elétrons. (Quantas vezes achamos a aula de Química chata e questionávamos pra que aquilo serviria em nossa vida. Tolos que fomos: hoje sabemos que é a nossa vida.) Os diferentes tipos de matéria são resultado da quantidade de cargas e da forma como os átomos se agregam. É isso que faz nosso cérebro ser diferente de uma pedra, por exemplo.
 Para entendermos um pouco melhor o funcionamento do cérebro, vamos pensar nos aparelhos eletrônicos que conhecemos, como o rádio. Eles transmitem sinais elétricos através do ar. Nós não vemos as ondas do rádio, mas basta ligá-lo para percebermos seus efeitos. Da mesma forma funciona quando pensamos: a movimentação das cargas elétricas presentes em nosso cérebro dão origem a ondas eletromagnéticas que são transmitidas para o meio. Todos nós já ouvimos falar de um exame chamado eletroencefalograma. Nele alguns eletrodos são conectados à cabeça e captam ondas transmitidas pelas atividades cerebrais. Essas ondas não se limitam à superfície do crânio, mas se propagam pelo ar, ou seja, no meio em que vivemos estamos exposto a sinais de rádio, TV, ondas sonoras, sinais luminosos e, também, a ondas de pensamentos. Estudos da física quântica começam a demonstrar que tudo que pensamos acaba funcionando como um elemento que sintoniza as infinitas ondas vibracionais que existem no Universo. Da mesma forma que um rádio sintoniza uma única onda eletromagnética por vez, ao pensarmos em algo, sintonizamos nossa atenção nisso e passamos a observar o mundo por esta ótica. Já se pegou pensando em alguém e no minuto seguinte este alguém te liga ou você esbarra com ele na rua?  É como uma mulher grávida, por exemplo: com o foco voltado para a gravidez começa a observar outras mulheres grávidas aonde quer que vá. E isso acontece em outros setores da nossa vida.
Perceba a importância de observarmos nossos pensamentos: eles irão criar a realidade no interior de nossa mente e farão nossa atenção se direcionar para fatos e acontecimentos similares ao que percebemos internamente. Pensamentos adequados, mais do que nos trazer o que desejamos, despertam uma vontade interior para agirmos em busca da conquista dos nossos sonhos.
O Criador disse: “Haja luz” e houve luz. Ele disse: “Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas debaixo dos céus num só lugar e apareça a porção seca”, e a terra e os mares passaram a existir. Ele pensou, focou sua atenção neste pensamento, colocou energia nisso, sentiu e acreditou, teve absoluta certeza que seu pensamento, seu desejo, sua intenção de criar, surtiria efeito, então, tudo o que Ele pensou se manifestou, ou seja, passou a existir. “No princípio era o Verbo.”
Então a pergunta é: onde e em que está o nosso foco?
Ótima semana a todos!!!!! Com foco!

A DICA DA SEMANA É...
Percebo com frequência a dúvida dos locutores em usar algumas formas verbais, principalmente o Passado e Futuro, na terceira pessoa do plural. Mas é fácil: no passado terminam com RAM e no futuro com RÃO.

Eles comeram ontem.              Eles comerão amanhã.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

“SOMOS DOIS ABISMOS: UM POÇO FITANDO O CÉU!”

            
As palavras têm mais força do que imaginamos e influenciadas por nossas emoções, irradiam energias para os lados. Energias harmoniosas ou totalmente perniciosas. Depende da intensidade, da fúria, da bondade, da intenção!
            Nós já sabemos que nossos pensamentos e nossas palavras têm poder em nossa vida. E sabemos que este poder pode ser tanto destrutivo, como construtivo. Podemos elogiar ou criticar, levar alívio, amenizar preocupações, sarar feridas, agradecer ou reclamar. Geralmente falamos sem pensar. Reagimos ao que o outro está falando e deixamos que palavras duras saiam de nossas bocas sem medir os efeitos nocivos, as consequências que podem causar: no outro e em nós mesmos. Ao entrarmos na frequência energética do outro, somos diretamente afetados.
            Faz poucos dias que eu falei para uma pessoa – que, quando preciso, me diz as coisas numa rispidez suave - que eu tenho um lado bom extremado, mas também tenho um lado escuro, ruim, que, se atacado, reage. E muitas vezes reage sem consciência e de forma que não consigo controlar, impulsionado totalmente pela mágoa ou raiva do momento. Quando percebo, já foi dito e, como diz o ditado, ”flecha atirada e palavra falada não voltam”, resta a culpa e o reparo – que sempre deixa cicatrizes. Quantas vezes, na ansiedade, atropelamos em palavras, num ritmo frenético. Nem respiramos pelo nariz por que não dá tempo e, assim, provocamos uma falta de ar que gera afobação exagerada. Outras vezes falamos alto demais, em tom autoritário que, às vezes, chega à beira da falta de educação. Às vezes, abaixamos a cabeça, falamos baixinho, sem olhar nos olhos do interlocutor, numa demonstração de timidez, de rebaixamento, de humilhação.
Na verdade a pergunta que faço - logo eu que lido com palavras a vida toda, que são minha paixão - é: o que estou querendo transmitir com as palavras que uso?  Todos nós conhecemos o poder da palavra. E ela muitas vezes dói mais que um tapa na cara e acalenta mais que qualquer atitude. Sabendo que um elogio é bom, por que critico maldosamente? Por que ofendo? Eu sei, com convicção, que as palavras agem nos fluidos do ambiente. Se oro, se canto um hino, se professo um mantra, purifico. Mas se digo palavras nocivas, com raiva, o contrário também acontece: a palavra dita destruirá qualquer boa intenção. Nem vou entrar na energia da mídia, televisão, rádio, etc... A letra de um funk batidão e uma melodia de Frank Sinatra são uma boa comparação de como fica o ambiente. E os fofoqueiros de plantão que nunca conseguem construir nada porque toda energia é desperdiçada pela fala mal intencionada? “A fofoca espelha o caráter de quem a faz”, afirma o psicoterapeuta Ângelo Gaiarsa.
Então, para que eu lembre, para que você lembre: as nossas palavras sempre estão acompanhadas das nossas emoções e do nosso estado de espírito e elas se espalham em ondas, em energia para todos os lados. Fato: nossa falta de equilíbrio emocional e nosso estado interno de confusão mental são refletidos em nosso físico e em nosso corpo espiritual, gerando doenças de toda série. A tensão, as cobranças que nós mesmos nos fazemos e a nossa afobação influenciam na produção de hormônios. A falta de amor por nós mesmos e a forma como nos tratamos internamente, influencia no funcionamento do nosso organismo e ficamos sem defesa.
Sendo assim, dentro de cada um de nós mora o bom senso, valores, bondade, ética, luz, Deus ... e se usarmos essas qualidades para nos comunicarmos, certamente estaremos fazendo escolhas certas para a nossa vida. Nossa alma agradecerá, assim como, o planeta inteiro, pois “mesmo sendo Um, somos Todos.”

Ótima semana a todos.
 Namastê! 

sábado, 19 de setembro de 2015

"O QUE SABEMOS É UMA GOTA, O QUE IGNORAMOS É UM OCEANO."


A afirmativa de Jesus: “A felicidade não é deste mundo” nos faz realmente ter a certeza que a nossa felicidade é relativa, mas não incompleta. Analisando esta afirmativa do Cristo apenas pela letra que mata e não pelo espírito que vivifica, muitos apressados, inimigos do estudo e cultores do negativismo atribuem que estamos na Terra para sofrer, que este é um vale de lágrimas, aqui só há dores e aflições, etc. Semelhantes afirmativas são no mínimo equivocadas e inconsequentes, pois espalham o desânimo, pessimismo, descrença, resignação incondicional. A nossa razão nos mostra que podemos e temos momentos felizes mesmo no estágio evolutivo em que nos encontramos, pois quem não fica feliz com um casamento? O nascimento do primeiro filho? Uma formatura? O primeiro emprego? No aniversário, receber aquele presente tão esperado? Jesus, profundo conhecedor, não iria contrariar as Leis Naturais, negando estes fatos. Ele se referia tão somente à felicidade plena, que é atributo apenas dos Mundos Felizes e Angélicos.
Sabemos que para evoluirmos espiritualmente temos que realizar a nossa Reforma Íntima e algumas perguntas nos assaltam: O que é Reforma Íntima? Ela deve ser compreendida como a chave mestra para o sucesso de nossa melhora interior e, consequentemente, da nossa felicidade exterior. E para que ela serve? Para renovar as esperanças interiores tendo por meta o fortalecimento da nossa fé, da solidificação do amor, da incessante busca do perdão, do cultivo dos sentimentos positivos e da finalização no aperfeiçoamento do ser. O que devemos fazer, então? Devemos realizar atos isolados, no dia-a-dia, levando-nos a melhorar as nossas atitudes, alterando para melhor a nossa conduta, aproximando-a tanto quanto possível do ideal cristão. E a pergunta maior, que não quer calar: E por onde começar? Pela autocrítica.
Aí parece que tudo complica, pois a autocrítica, autoanálise não é fácil. Dizer-se verdades e admiti-las é um ato corajoso. Independente de crença, somos convidados, para nossa evolução, a diariamente nos melhorarmos em nossas relações familiares e profissionais e, principalmente, na relação conosco mesmos. Exerçamos nossas vivências diárias para benefício próprio, não atacando ninguém de forma verbal, não tomando nada como pessoal, sem fazer suposições, fazendo sempre o melhor que pudermos sem ultrapassar nossos limites.
Como disse Emmanuel, no livro Encontro Marcado: “Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio dos outros mas, igualmente, a favor de nós mesmos.”
Eu já disse e volto a repetir que a maior virtude de uma religião seria promover o melhoramento individual de cada seguidor, fazendo cada um levantar a sua espada contra seus próprios defeitos e não atacando os defeitos dos outros. Olhar para si, antes de olhar para os outros. Charlie Brow Jr., cantor conhecido, numa letra de suas músicas disse que a “vida cobra sério e realmente não dá pra fugir.” E não dá mesmo para fugir e nem ignorar. Uma hora ou outra o que plantamos teremos que colher.
Então, uma análise íntima, uma reforma pessoal é o melhor caminho, porque no final das contas é cada um por si. Sem autoconhecimento nenhuma mudança será possível: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.”
Uma ótima semana a todos!!!!!


E A DICA DA SEMANA É...

Qual a diferença entre URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, palavras expostas em todos os plantões hospitalares? De imediato nos parecem iguais, mas não são. Observe:
Emergência é quando há uma situação crítica ou algo iminente, com ocorrência de perigo, incidente, imprevisto. No âmbito da medicina, é a circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção médica de imediato. Por isso, em algumas ambulâncias está escrito emergência de trás pra frente.
 Urgência é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte. Na medicina, ocorrências de caráter urgente necessitam de tratamento médico e muitas vezes de cirurgia, contudo, possuem um caráter menos imediatista. Esta palavra vem do verbo “urgir” que tem sentido de “não aceita demora”: O tempo urge, não importa o que você faça para tentar pará-lo.

“ O QUE OS OLHOS NÃO VEEM O CORAÇÃO SENTE”

Todos nós crescemos ouvindo dizer que aquilo que “os olhos não veem o coração não sente”. Eu discordo, pois aprendi que há muito a sentir naquilo que não vemos, pois o sentimento é maior e mais profundo. No entanto, criamos, exageradamente, nossos próprios talismãs como forma de intensificar a nossa crença e nossas superstições.
Acho engraçado as pessoas dizerem que não acreditam em crendices, bruxarias e tal, em espíritos, mas não passam embaixo de uma escada, acreditam que um espelho quebrado traz 7 anos de azar, que no período da menstruação não pode lavar os cabelos nem mexer em carne porque estraga e fazem pedidos para imagens, que para mim são espíritos.
Figas, pés de coelho, medalhinhas, crucifixos, pedras, plantas... Afinal, por que nos apegamos tanto a amuletos e talismãs? O desejo de uma proteção superior e de amenizar os próprios sofrimentos parece ser o ponto inicial dessa tradição, que se espalhou em eras remotas, pelo mundo afora. Na verdade, tais objetos funcionam como símbolos de boa sorte, saúde e proteção contra vibrações malignas, tendo a capacidade de despertar em quem os carrega força interior para ultrapassar determinadas dificuldades. A escritora Elsie Dubugras num artigo coloca que “ao examinar a questão dos amuletos e talismãs do ponto de vista da neurolinguística, descobrimos que, de fato, eles servem de âncoras para alavancar na mente humana imagens e sentimentos positivos, capazes de gerar confiança, otimismo e esperança, tão necessários para os embates diários.”
Quem de nós não têm seu altar, um santo, uma vela dentro de casa? Nos sentimos mais confiantes e seguros. É uma tradição comum a todos os povos e épocas e os amuletos e talismãs deflagraram na mente humana imagens e sentimentos positivos, mas que a rigor não são necessários: a própria mente pode ativar essas qualidades a partir das experiências pessoais de cada um. Vocês todos sabem que o trevo de quatro folhas é visto como um amuleto da sorte. Mas sabem por quê? Quando Jesus nasceu colheram várias plantas para forrar a manjedoura e Maria e José deram preferência aos trevos de quatro folhas, sobre os quais deitaram o recém-          -nascido, por isso a fama de planta da boa sorte. Teríamos a história da figueira relacionada ao conhecimento no budismo, a romã citada na bíblia como símbolo de unidade do universo, entre tantas outras.
Poderíamos aqui levantar várias histórias, de várias manifestações religiosas e seitas que seriam capazes de ilustrar e explicar a ligação lógica entre talismãs, amuletos ou símbolos e imagens e a sua serventia prática. Mas o importante, na verdade, é ter em mente que, em geral, eles ganharam um significado especial a partir da sua conexão com elementos de força, com sua conexão com Deus, com algo superior. Portanto, tudo que vem para somar é bem vindo.
Mas ainda quero dizer: não adianta cultuar, fazer homenagens, acender velas, se as atitudes, as ações forem contrárias. Como diz a música: “Não adianta um pé de coelho no bolso traseiro, nem mesmo a tal ferradura suspensa atrás da porta... pois toda sorte tem quem acredita nela.”  E continua  sabiamente: “ Não adianta ir na igreja rezar e fazer tudo errado, você quer a frente das coisas olhando de lado?...”
Novamente vemos que tudo depende de nós. Colhemos o que plantamos, com ou sem amuletos!
Tenham uma ótima semana!

E A DICA DA SEMANA É...

O moral ou a moral?
A palavra “moral” pode ser masculina ou feminina, dependendo do sentido que assume em cada caso. A moral é o conjunto de valores e princípios éticos, enquanto “o” moral é o ânimo. É por isso que dizemos que a torcida eleva o moral dos times – não a moral.
Exemplos:
 “Mas a hierarquia queria mesmo era o sangue ‘do gado’ para animar o moral das tropas, mostrando o valor da disciplina.”

“ Conhecemos vários  pessoas com a moral manchada.”


sábado, 5 de setembro de 2015

“ VAMOS LÁ FAZER O QUE SERÁ!”


Quem de nós já não se questionou o porquê das coisas serem como são? Pois é, eu aprendi que elas devem e precisam ser exatamente como são! Eu já disse uma vez que um não de Deus agora, será um grande sim mais pra frente. Eu vivi isso. A vida me fez experienciar isso. Não quis aprender no amor, foi na dor. Não pensem,  leitores, que quando percebi que aquilo que eu havia pedido não foi atendido que não me revoltei.  A minha revolta só piorou tudo. O tempo me fez ver que teimamos demais, reclamamos demais, não fazemos as coisas como deveriam ser feitas, oramos com palavras vãs e, mesmo assim, culpamos o Universo.
Sabem o que nos falta? Fé! Não uma fé da boca pra fora, mas uma fé raciocinada, que sabe em que está acreditando. A fé que não precisa ver pra crer. A fé que sente. Porque a fé não precisa de comprovações, nem de explicações. Fé é vida na essência. Mas fé em que? Vou  referendar Gonzaguinha: ”Fé na vida, fé no homem, fé no que virá...! Nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será.” Vamos lá fazer o que será: está em nós o que será, está em nós a plenitude de Deus. Somos sua centelha, portanto, "o meu desejo é uma ordem.”
Então, por que  não ordenar que, neste momento das nossas vidas, o Universo conspire ao nosso favor? Que a consciência maior abrace nossos pedidos, os nossos desejos? Que o nosso pensamento esteja em sintonia com o bem, com a verdade, com o perdão? Que o mundo sinta a nossa vibração?
Vocês sabiam que a palavra “mundo” é uma palavra latina que significa, literalmente, “limpo”? Pois é isso mesmo. Sinto que a ideia central do chamado para este momento específico em nossa vida envolve o conceito de purificação da alma. Devemos nos questionar se existem questões mal resolvidas ou relacionamentos mal concluídos que precisamos “limpar”. Devemos querer ver as coisas que já nos aconteceram a partir de um ponto de vista mais amplo, mais espiritual. Querer limpar--nos e termos força e coragem para estimular os outros a verem as coisas sob um viés mais amplo. Imagine, neste momento, como se você estivesse no alto de uma montanha, vendo tudo do alto. Isso te daria, ao mesmo tempo, uma sensação de conforto e de inteligência. É isso que devemos usar  a nosso favor e a favor daqueles que nos rodeiam. Querer agir de forma inteira, limpa, íntegra. Sentir que é nossa alma merece e precisa disso.
Portanto, devemos compreender que nossa vida é exatamente como ela precisa ser. Mas para que haja compreensão real precisamos ver as coisas num contexto geral, ou seja, do lado de fora. Não veremos o projeto do Todo se só olharmos para o nosso umbigo. Com Deus é a mesma coisa: não devemos questionar o que Deus quer conosco, mas sim, o que Deus deseja pra nós no contexto do Todo. Sabem qual é um bom ponto de partida? Parar de colocar a culpa nos outros do que nos acontece. Parar de ver somente problemas e nunca soluções. Parar de parar. Chegou a hora de andar. E é cada um por si, mesmo que todos dependamos uns dos outros.
Mudando nossos  comportamentos e atitudes poderemos começar a ter a grata  chance de aprender a simplesmente acreditar com a “ pureza do coração.” E tudo será muito mais leve.
Deixo, para finalizar, uma afirmação, que se repetida com veemência fará milagres: “As coisas são como devem ser. Eu conquisto o que desejo com força e rapidez. Gerencio todo e qualquer conflito com firmeza e paciência. Mantenho a naturalidade diante do que é inevitável.”
            Tenham uma ótima semana!!!

E A DICA DA SEMANA É...
Você sabe quais são as maiores palavras da Língua Portuguesa? Vamos a elas:
4º lugar – INCONSTITUCIONALISSIMAMENTE ( 27 letras)
3º lugar – OFTALMOTORRINOLARINGOLOGISTA ( 28 letras)
2º lugar – ANTICONSTITUCIONALISSIMAMENTE ( 29 letras)
1º lugar – PNEUMOULTRAMICROSCOPICOSSILICOVULCANOCONIÓTICO ( 46 letras)


E o que elas significam? Bem, esta tarefa vou deixar para vocês.

sábado, 29 de agosto de 2015

HOJE EU VOU MUDAR: PRA SER O QUE SOU SEM MEDO!


Como diz um provérbio: “ a cada dia sua questão”. Infelizmente teimamos em antecipar questões ou continuar carregando questões e aflições do passado. Deveríamos lembrar que o passado não volta,  que o amanhã ainda não chegou e viver o hoje, o agora com intensidade. Deixar a luz espiritual tomar o poder.
Li recentemente um artigo em que, sabiamente, a autora faz uma análise comparativa, dizendo que os pensamentos, emoções e informações são como os móveis de uma sala. Se há móveis demais, em excesso, não há liberdade de movimento. Quando existe um excesso de ideias na mente, não conseguimos pensar com clareza. A mente vazia, como uma sala sem móveis, tem um potencial total. Assim, para despertar o poder do pensamento é interessante deixarmos questões e aflições passadas de lado. Temos que retirar do nosso espaço mental velhos armários, cheios de lembranças inúteis, os tapetes bolorentos de emoções inferiores, o lixo acumulado das frustrações  e as poltronas rasgadas das expectativas pessoais, abrindo a janela para que entre ar puro, ar novo.  Como diz a cantora Vanusa em sua canção: “ Vasculhar gavetas, jogar fora sentimentos e ressentimentos tolos. Fazer limpeza no armário, retirar traças e teias e angústias da mente. Parar de sofrer por coisas tão pequeninas...”
Sei que todos temos assuntos que nos preocupam, afligem, atormentam, teimam em ficar em nossa mente, em nosso coração, mas devemos simplificar ao máximo essa agenda de preocupações. É preciso fazer o melhor que pudermos e deixar que a vida se desenvolva livre e calmamente, tudo ao seu tempo. Aprendi, a duras penas, que toda tentativa de ser onipotente gera sofrimento.
Mas também temos que nos preparar para o pior, nem tudo são flores. Não podemos fingir para nós mesmos que os seres que amamos são imortais ou que jamais vão envelhecer, ou que outras coisas desagradáveis jamais ocorrerão. Estejamos preparados e sejamos realistas. Dessa forma eliminaremos medos subconscientes e despertaremos coragem diante da vida e libertaremos o poder do pensamento. Livre de medos, ficaremos melhores. Construir o que desejamos e mantendo o pensamento positivo, criaremos, através da imaginação, que é a ação de criar imagens mentais, uma vida física, emocional e mental, sã e equilibrada.
Além disso tudo, não podemos esquecer de  nossas relações pessoais. Será que todas valem a pena? Devemos melhorar as relações que consideramos valiosas e  afastar-nos de pessoas cuja influência consideramos ruim. “ Limpar o jardim, arrancar as ervas daninhas”, disse Mário Quintana. Ouvir o que o coração diz, orar e vigiar, buscar pessoas da mesma sintonia, sem nunca, desejar infelicidade ou querer prejudicar outro ser. Podemos não gostar e não querer conviver, mas nunca desejar o mal. O que é de cada um, virá por conta.
E sabe o que mais? A gente silencia muito pouco, medita de menos, reza de menos, lê pouco. “A mente ociosa é arma do diabo”, já diz um ditado antigo. E a autoavaliação, auto-observação é fundamental. Aprender com os próprios erros  faz com que o êxito, a clareza mental e a nossa força interior aumentem radicalmente.
Alguém disse que é fácil viver? Não é, mas creiam: vale a pena tentar fazer o melhor porque a vida é maravilhosa. Quem complica somo nós.

E A DICA DA SEMANA É...
1.      SEJE não existe. É sempre SEJA.
2.      A GENTE = nós  / AGENTE – só secreto
3.      DE REPENTE, A PARTIR, POR ISSO, COM CERTEZA – separados!
4.      ANSIOSO com s / EXCELENTE com xc /COMPANHIA com nh!
5.      A MAIORIA DAS PESSOAS É FELIZ / A MAIORIA DAS PESSOAS SÂO FELIZES: corretas.







sábado, 22 de agosto de 2015

MESMO SENDO UM, SOMOS TODOS!


Meus queridos amigos leitores. Estou de volta. Após um período de afastamento deste periódico, meu retorno é repleto de alegria e satisfação. Como deixar de escrever se é uma das coisas que mais gosto? Além de ser um prazer imenso poder dividir com vocês alguns assuntos que me fascinam, posso, em cada palavra escrita, desnudar-me mais um pouco.
É bom lembrar que todo afastamento de uma atividade tem um porquê e este afastamento nos faz rever, relembrar, questionar, analisar muitas coisas de nossa vida. Nos faz ver certas coisas sob outro viés. Perdemos, ganhamos, resgatamos, perdemos e ganhamos novamente, muito de nós mesmos nestes períodos de afastamento. A calmaria volta a tomar lugar e manda a tempestade para longe. A vida, em sua perfeição, não deixa a roda parar.
E o bom da vida é que cada ser humano pode compreendê-la a sua maneira, de acordo com o seu grau de consciência e prisma pessoal. Deus, enquanto Realidade Absoluta, pode ser percebido de várias maneiras e se manifestar de maneiras diferentes para cada ser, que é individual. Por isso, meus amigos, minhas colocações devem ser compreendidas de forma leve e levando em conta que é a visão de um ser: eu. Em nada do que eu expressar aqui há verdade absoluta: há simplesmente a opinião de um ser humano em constante aprendizado, que aprende com os erros, como muitos de vocês. Não creio em religiões: creio em Deus. Mas o meu respeito por todas as religiões é inquestionável, até porque todas levam aonde quero chegar: Deus!
Quero evoluir e para mim evoluir significa tentar desvendar e entender o que está oculto, fazer desabrochar a semente Divina, manifestando todo meu potencial espiritual. Dessa forma, sei que crescerei em possibilidades mil, aprendendo a me conhecer melhor e reconhecendo a própria manifestação de Deus, o Todo que está em tudo. Como não respeitar a todas as manifestações religiosas, então? Em todas as épocas, na história da humanidade, grandes almas, que me inspiram e orientam, encarnaram no planeta a fim de impulsionar a evolução da nossa coletividade. Seres de elevado grau de autoconhecimento, de sabedoria e puro amor, são chamados por diversos nomes: santos, budas, mestres, profetas, etc. Os nomes de vários destes percorrem milênios como Jesus, Krishna, Buda, Lao Tse, Confúcio, Moisés, entre tantos. Portanto, temos vários exemplos, no passado e na atualidade – Madre Teresa de Calcutá, João Paulo II, Chico Xavier  – que se dedicaram a causas nobres, sempre coletivas e nunca individuais. Por que estou dizendo tudo isso? Porque mesmo sendo um, somos todos. O que faço, o que penso, da forma como ajo, tem repercussão e afeta diretamente a coletividade. Então porque não  agir de forma correta e bondosa, de forma amorosa e caridosa? É tão fácil e achamos tão difícil.
Amigos, sou pela doutrina da paz, pela fé raciocinada, pelo Deus que liberta e não aprisiona. Sou pelo respeito às divergências, em todos os sentidos. Eu sou por nós: pela vida!
Que bom estar de volta!!!!!!!

E A DICA DA SEMANA É...
Ouço com muita frequência as pessoas nos veículos de comunicação usarem erroneamente a palavra gramas. Vamos explicitá-la, então:
1.      Usa-se na forma feminina quando fizer referência à planta: Corteis AS GRAMAS do meu jardim.
2.      Usa-se na forma  masculina quando fizer referência a peso: Ele comprou DUZENTOS GRAMAS de carne.